Pinhão II

Num post abaixo falei do pinhão, a semente da araucária. No entanto foram informações de cunho científico. Nesse post vou falar sobre o pinhão tendo por fonte o meio empírico do sujeito serrano.
Oficialmente a colheita do pinhão é permitida pelo IBAMA depois do dia 15 de abril de cada ano, como forma de defender as sementes da sua retirada precoce, mas alguns pinheiros amadurecem sua sementes antes dessa data. No terrreno de meu pai por exemplo, temos uma araucária que debulha pinhão a partir do dia 27 de março e que certa feita produziu mais de 700 pinhas numa safra. Não é raro que araucárias dêem tantas pinhas, aqui em casa esse ano tive uma que contamos perto de 300.
Apesar de tratar-se da mesma espécie de semente, o pinhão pode ser divido entre: branco, vermelho e cajuvá ou kaiowá ou macaqueira/macaco, todos nomes de um mesmo tipo de pinhão. O pinhão branco é considerado do cedo e o cajuvá é do tarde, ou seja um amadurece no início da temporada e outro do final. Geralmente o pinhão macaco não debulha, amadurece e fica preso na pinha, servindo de comida ao bugio a espécie de macaco mais comum aqui na Serra e que nomina esse tipo de pinhão.
Mais adiante vou publicar fotos de cada tipo de pinhão mostrando claramente a diferença entre eles. E lembrando que o melhor jeito de degustar o pinhão para o serrano continua sendo sapecado.

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