“Pedi quando criança que queria ser gaiteiro e pouco tempo depois meu sonho foi realizado,” diz Zé da Serra, um dos participantes da Roda, contando a realização do seu sonho, com emoção.
Uma, duas, três, quatro, cinco, seis e perdemos as contas do números de pessoas e de Rodas já realizadas no Museu Thiago de Castro. Na verdade neste “Mutirão de Rodas” já foram realizadas mais de seis, dobrando o número do que havia sido programado.
“Estamos felizes em poder executar esse projeto e contribuir com a cultura local e regional. E viva a difusão da nossa cultura! Isso é resgate, registro e valorização dos nossos antepassados, comentou a representante da Associação Matakiterani, Daniela Carneiro.
Saudade, ansiedade por contar suas estórias foi despertado nos alunos e nos próprios contadores.
“Pedi quando criança que queria ser gaiteiro e pouco tempo depois meu sonho foi realizado,” diz Zé da Serra, um dos participantes da Roda, contando a realização do seu sonho, com emoção.
E para contar uma das histórias, registramos uma de autoria de Bruno Antunes:
Macaco não é bugio
Morena dos olhos lindos
E dos beiços bem carnudos
Por favor feche as pernas
Porque sou meio zoiudo
Tua puxa a saia pra baixo
Se não eu enxergo tudo.
Macaco não é bugio
E para não é cutia
Se seio fosse buzina
De noite ninguém dormia (bis)
Eu estou meio de olho
Na filha do chico mocha
Os peitos são dois mamões
O que me assusta é o par de pernas
Quando me lembro daquilo
Já fico com as pernas frouxas
Macaco não é bugio
E para não é cutia
Se seio fosse buzina
De noite ninguém dormia (bis)
Ela é bonita de frente
Linda também de costas
To louco para encontra ela
E lhe fazer uma proposta
Para nós dois cair na cama
Do jeito que o diabo gosta
Macaco não é bugio
E para não é cutia
Se seio fosse buzina
De noite ninguém dormia(bis)